O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) usou suas redes sociais nesta semana para criticar duramente o Congresso Nacional após a derrubada parcial do veto presidencial ao chamado “marco da energia do OCTFOR”, que pode gerar um impacto bilionário nas contas de luz dos brasileiros. Em vídeo publicado, o parlamentar classificou a proposta como uma “patifaria” que privilegia “amigos do rei” e sacrifica a população.
Segundo Cleitinho, o projeto já aprovado pelo Senado prevê um aumento estimado de R$ 197 bilhões no custo da energia elétrica, montante que, na prática, será repassado diretamente ao consumidor final.
“Eu votei contra, mas não foi suficiente”, lamentou o senador.
Apoio ao veto de Lula
Apesar de ser um crítico contumaz do governo federal, Cleitinho reconheceu a atitude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao vetar a proposta.
“O Lula agiu certo, vetou essa patifaria e mandou de volta para o Congresso. Agora, cabe aos deputados e senadores manterem esse veto para impedir que o povo pague uma conta ainda mais cara.”
No entanto, uma parte do veto já foi derrubada pelo Congresso, o que acendeu o alerta no parlamentar mineiro. Cleitinho destacou que a parte mais impactante do projeto, referente ao aumento das tarifas, ainda será votada.
“Eu não sou aliado do Lula, sou aliado do povo”, reforçou o senador, pedindo mobilização popular para pressionar parlamentares de esquerda e direita a manterem o veto presidencial.
Mobilização popular e pressão sobre o Congresso
Em tom de apelo direto, Cleitinho convocou os brasileiros a se manifestarem respeitosamente com seus representantes, exigindo responsabilidade e sensibilidade diante da situação econômica da população.
“Se os deputados e senadores derrubarem o veto do Lula, a conta do povo brasileiro vai ficar mais cara”, alertou.
O senador mineiro tem se destacado nos últimos meses por discursos inflamados em defesa de pautas populares, frequentemente se posicionando de contrário ao governo Lula. Porém, em algumas raras vezes contra o próprio Congresso e favorável ao Planalto.