A denúncia de assédio moral e perseguição profissional feita pela servidora pública Thais Guimarães contra o diretor de Cidades, Thiago Almeida, incendiou os ânimos na Câmara Municipal de Patrocínio—mas o que deveria ser um momento de transparência e exposição de abusos foi abruptamente interrompido pelo presidente da Casa, Níkolas Elias, que cortou o microfone da servidora, cerceando seu direito de fala e causando indignação entre os presentes; Thais, que relatou um ambiente de trabalho marcado por autoritarismo, intimidação e tratamento desigual, especialmente contra garis e servidores da limpeza urbana, agora enfrenta não apenas a perseguição dentro da administração municipal, mas também a tentativa de silenciamento dentro do próprio Legislativo—diante da repercussão, a Câmara promete convocá-la novamente para que possa expor toda a gravidade da situação, enquanto cresce a pressão para que Thiago Almeida e outro servidor chefe da varrição (Elísio José Delfino) ,também preste esclarecimentos e responda pelas acusações que podem comprometer sua permanência no cargo.
Além das denúncias de assédio e perseguição, a revolta entre os servidores da limpeza urbana só aumentou com o corte abrupto das horas extras, prejudicando diretamente seus rendimentos e gerando um profundo descontentamento na classe—uma decisão que agrava ainda mais a crise dentro da administração municipal, deixando os trabalhadores em situação de vulnerabilidade e reforçando a insatisfação com a gestão de Thiago Almeida.