Comerciantes de São João da Serra Negra estão revoltados com os custos das câmeras de monitoramento orçadas pelo o município. A denúncia foi enviada à redação do site Patrocínio Hoje, onde os empresários afirmam que a prestação de serviços do Sestran, responsável pela instalação e manutenção das câmeras, é injusta. Segundo um comerciante que preferiu não se identificar, houve a alegação de que cada câmera custaria mais de R$ 50.000,00 aos cofres públicos, o que, segundo ele, é uma mentira. Após consulta a orçamentos, o valor real seria em torno de R$ 12.000,00 a R$ 13.000,00 por unidade, levantando suspeitas sobre um possível superfaturamento.
A denúncia, que questiona a transparência e o destino dos recursos públicos, pede explicações do diretor de compliance, que até o momento não se pronunciou sobre a situação. A população e os comerciantes aguardam respostas sobre os valores discrepantes e o real impacto desse serviço para a cidade.
De acordo com informações preliminares, a empresa responsável pelo monitoramento rural seria de propriedade do chefe de gabinete do prefeito, Alcides Dornelas, e seu filho, que é militar. Esse fato levanta ainda mais suspeitas sobre a transparência e a legitimidade dos contratos firmados para a instalação das câmeras de monitoramento, com comerciantes questionando o superfaturamento e a falta de clareza sobre os valores envolvidos. A situação exige investigação, uma vez que o envolvimento de familiares em contratos públicos pode configurar um grave conflito de interesses, prejudicando a confiança da população nas ações do governo local.
