A Fenacafé 2025, evento que deveria celebrar a cultura e tradição de Patrocínio, Minas Gerais, tem sido alvo de duras críticas. A insatisfação cresceu após comerciantes locais apontarem a falta de incentivo à participação da comunidade, enquanto quase metade das barraquinhas será ocupada por empreendedores de outras cidades, como Uberaba. A estratégia de marketing, limitada ao âmbito regional, também gerou debates sobre a falta de visibilidade nacional do festival e seu impacto na valorização da cultura local.
Além disso, a terceirização de serviços, estimada em mais de 1 milhão de reais, centralizou a gestão dos quiosques e áreas de alimentação em um único produtor, levantando suspeitas sobre possíveis preços abusivos e questionamentos sobre o real benefício à economia da cidade. Outro aspecto polêmico são os preços dos camarotes, que variam entre 11 e 13 mil reais, com alegações de um “camarote fake news” (AMAPAR) supostamente reservado para membros da administração e seus aliados, intensificando as críticas à organização. O desafio para a Fenacafé é equilibrar lucro, tradição e valorização da comunidade anfitriã.