A crise no setor de limpeza urbana em Patrocínio atingiu um ponto crítico, com os garis ameaçando greve e realizando uma paralisação na porta da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SEMOP). A categoria exige melhores condições de trabalho, incluindo ajuste na carga horária, pagamento de horas extras e o fim da obrigatoriedade dos serviços de capina e poda, alegando que essas funções extrapolam suas atribuições.

Enquanto a prefeitura se mantém em silêncio sobre as reivindicações, os trabalhadores denunciam sobrecarga, baixos salários e falta de reconhecimento, fatores que agravam ainda mais a situação. Sem diálogo concreto e com o descontentamento crescendo, o risco de uma greve geral se torna iminente, deixando Patrocínio à mercê de uma crise na limpeza urbana. A população, por sua vez, cobra transparência e ação imediata da administração municipal, que precisa sair da inércia antes que o problema se torne um colapso absoluto. Até quando a gestão vai ignorar os trabalhadores que mantêm a cidade funcionando?